Quem o diz é a presidente da Associação Pílula Resolve, Mafalda Toma: «Fim da comparticipação da pílula deve-se ao poder cada vez maior do lóbi da interrupção do coito».
«Nos últimos tempos, temos vindo a registar o aumento do poder do lóbi da interrupção do coito, que hoje já quase domina o poder económico e político», esclarece Toma. «Por isso, para nós, o fim da comparticipação da pílula era há muito esperada e não tarda estão a subsidiar a interrupção do coito.»
No entanto, Mafalda Toma garante que a Associação Pílula Resolve não vai baixar os braços e está já a preparar a campanha “uma pílula, uma árvore”, que consiste em plantar um árvore por cada pílula tomada. O lema da campanha será “toma a pílula, não faças um filho, planta só uma árvore”.
Contactado, o ministro da Saúde, Paulo Mancebo, não quis responder à acusação de pressões por parte do lóbi da interrupção do coito, até porque estava a caminho do Guincho para almoçar com eles e parece que lhe vão oferecer «um cisne gigante em cristal com bico em marfim», portanto «seria indelicado da minha parte estar agora aqui a criticá-los».

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