Joanna Krupa protagoniza campanha de mau gosto da PETA

Uma campanha da organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA, na sigla em inglês) está a gerar polémica no Reino Unido devido ao que muitos consideram "mau gosto". A campanha apresenta a modelo Joanna Krupa apenas de cuecas e com o que seria um excesso de pelos púbicos. O objectivo é associar o excesso de pelos ao uso de peles e ridicularizar os dois. A PETA, conhecida pelas suas acções no mundo da moda, alega que o uso de peles implica crueldade contra os animais e defende o recurso a
 tecidos alternativos. Harriet Walker, especialista em moda do jornal britânico The Independent, considera que o cartaz faz uma crítica a algumas mulheres, comparando "a virilha não depilada a uma modelo a usar peles". "Claramente, esta imagem é um pouco de mau gosto - isto é o que a PETA faz e, algumas vezes, é eficaz", escreve Harriet Walker. "Mas isto vem antes de você analisar o quão ofensivo e grotesco é para as mulheres sugerir que sua camada térmica natural é: a) sexualmente desmotivante e b) o equivalente a usar partes de um animal morto", prossegue. A supermodelo polaca Joanna Krupa já protagonizou outras campanhas para a PETA, incluindo uma, em 2009, na qual surgia nua e com asas e auréola de anjo empunhando uma cruz. Essa campanha motivou protestos da Igreja Católica polaca, que a considerou blasfema. Naomi Campbell, Pamela Anderson, Eva Mendes e Charlize Theron são algumas das celebridades que já participaram em campanhas da PETA sempre com o slogan "I'd rather go naked than wear fur" ("Prefiro ficar nua do que usar peles", em tradução livre).